Desde o início da invasão em grande escala, “a central já sofreu apagões totais oito vezes e esteve repetidamente à beira da extinção”, alertou Galushchenko, destacando que “este é mais um ato de terror nuclear por parte dos russos”.
Por sua vez, a Aiea confirmou nas suas redes sociais que a central perdeu a ligação ao sistema elétrico às 17h36 locais, o primeiro incidente do gênero desde o fim de 2023.
Segundo o líder da agência atômica da ONU, Rafael Grossi, a unidade de Zaporizhia, agora, opera apenas com geradores de emergência a diesel, “o que destaca a situação extremamente precária da segurança nuclear”, disse.
Embora os seis reatores da central nuclear estejam desligados, seus sistemas de arrefecimento e segurança ainda requerem uma fonte de energia estável para as tarefas essenciais.
A Aiea, que mantém uma missão permanente em Zaporizhia desde setembro de 2022 e envia equipe a outras centrais ativas, para monitorar e proteger as instalações nucleares ucranianas desde o início da invasão russa.
No caso de Zaporizhia, Grossi tem exigido uma zona desmilitarizada nas imediações da central para evitar qualquer tipo de incidente nuclear. A proposta não foi atendida.