O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, impôs aos líderes do Congresso o aumento de impostos para compensar o desequilíbrio provocado pelos gastos sem controle do governo Lula (PT). Não se falou em cortar despesas, no máximo em “rever” isenções fiscais.
A reunião era para discutir a suspensão do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), proposta por mais de duas dezenas de projetos de deputados e senadores.
Sobre corte de gastos, “não houve consenso” em relação a supersalários, que continuam intocáveis: afinal participaram da reunião alguns dos principais beneficiados e representantes do “marajaísmo” no serviço público.
O desfecho da reunião, na noite deste domingo (8), frustrou a expectativa gerada por declarações dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, após declarações de ambos contra repulsa essa lógica. “Ninguém agüenta mais aumento de impostos”, chegou a afirmar Motta, que, ontem, não voltou a mencionar isso.
Em resumo, vem aí mais impostos:
Não form mencionadas medidas que cancelem gastos do governo Lula.