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Prefeitura de Campo Grande conclui reassentamento de todas as famílias da comunidade Mandela com entrega de 181 casas

Todas as unidades habitacionais foram construídas pela construtora credenciada pelo Programa Credihabita

10/03/2025 às 22h44
Por: Redação Fonte: CGNotícias
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Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), concluiu nesta segunda-feira (10) a entrega de todas unidades habitacionais destinadas às famílias da comunidade Mandela. Nessa etapa, 24 famílias foram contempladas com novas moradias no Iguatemi II. A iniciativa coloca fim a um drama que se arrastava por quase uma década. 

Ao todo, foram construídas e entregues 181 casas, sendo 44 unidades no José Tavares do Couto, 32 no Jardim Talismã, 38 no Iguatemi I, 36 no Iguatemi II e 31 no Oscar Salazar. As cinco áreas selecionadas na Região Urbana do Segredo passaram por uma análise criteriosa, garantindo que os novos moradores tivessem acesso à infraestrutura essencial, como escolas, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e postos de saúde, assegurando não apenas moradia, mas também inclusão social e a oportunidade de recomeçar suas vidas com dignidade. 

As unidades estavam previstas para serem entregues em 12 meses, no entanto, a rápida mobilização da gestão municipal permitiu que muitas famílias recebessem as chaves de suas novas casas antes do prazo, conforme as moradias eram finalizadas. A medida foi tomada para que as famílias pudessem deixar situações precárias o quanto antes e iniciar uma nova fase com mais segurança e estabilidade.

Todas as unidades habitacionais foram construídas pela construtora credenciada pelo Programa Credihabita, instituído pela Lei n. 6.123 em 9 de novembro de 2018. Foram investidos aproximadamente R$ 15 milhões em recursos próprios do Município. Cada família beneficiada pagará parcelas de R$ 185,00, ao longo de 360 meses.

“Hoje nós estamos tendo a grata satisfação de concluir esse projeto. O que era a comunidade Mandela, se tornou cinco áreas. Nós escolhemos a dedo as regiões, todos os parques residenciais. Não é só a entrega de um documento, é a concretização de algo que foi prometido e cumprido. Nas outras áreas que finalizamos as entregas, agora as demandas são outras. É assim que funciona: primeiro a gente dá o primeiro passo, depois avançamos, e as melhorias vão chegando”, destacou a prefeita Adriane Lopes.

Para o diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, a rapidez na resposta da gestão municipal foi fundamental para que este dia se tornasse realidade. “São 181 famílias que passaram pela tragédia do incêndio e nós buscamos uma solução rápida. Desde a movimentação célere de todas as secretarias até o recurso. Nós não ficamos esperando para fazer com que a obra saísse do papel. As famílias viviam em um condição insalubre, esgoto a céu aberto, sem rede de água e sem energia com ligações regulares. Hoje essas famílias terão segurança e legitimidade”.

Um recomeço digno

Para Indiana Aparecida de Souza, 33 anos, a entrega da chave representa uma verdadeira transformação em sua vida. A operadora de caixa viveu na comunidade Mandela por quatro anos e não conteve a felicidade depois de anos de espera. “Para quem passou por tudo o que aconteceu, um incêndio, a perda de tudo, isso aqui é uma vitória. Entrar em uma casa que é sua e poder dizer para o seu filho ‘olha, é ali que você mora’, isso é tudo. É dar dignidade para eles”.

A liderança da comunidade Mandela, Greicielle Ferreira, de 30 anos, destacou a satisfação com a agilidade e o comprometimento da administração municipal até a conclusão das entregas. “Valeu a pena cada esforço. As entregas foram muito rápidas. Algumas famílias receberam suas casas antes do prazo, já na primeira etapa, com quatro, seis, sete meses. A gente, da comunidade, acompanhou tudo de perto. O trabalho não parou”.

Histórico

Em janeiro de 2023 a prefeita Adriane Lopes assinou o Termo de Colaboração para a construção de novas unidades habitacionais destinadas ao reassentamento das famílias da comunidade Mandela que viviam em condições insalubres às margens do córrego Segredo.

Após o incêndio, em novembro de 2023, a prefeitura agiu rapidamente e deu celeridade à definição das áreas para início do processo de reassentamento. 

Em dezembro do mesmo ano, 23 dias após o incêndio, todas as famílias já estavam com seus lotes definidos. As obras tiveram início pelas áreas do José Tavares e Jardim Talismã. Em abril de 2024, as áreas já contavam com padrões de energia elétrica e rede de água e esgoto instalados. Em junho, as primeiras unidades começaram a ser entregues, dando início a uma nova etapa na vida de centenas de famílias.

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