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Polícia Não escapa um!

De pescador a servidor público, Gaeco prendeu 5 por 'máfia da licitação' em Rochedo

Já em Campo Grande foram três empresários presos nesta terça-feira

19/02/2025 às 07h56
Por: Redação
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Membros do Gaeco durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira - Foto: Murilo Medeiros
Membros do Gaeco durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira - Foto: Murilo Medeiros

Município de Rochedo foi palco de cinco prisões de pessoas envolvidas em um esquema de fraude em licitações em MS. O Gaeco cumpriu mandados de prisão preventiva contra servidor público e até pescador da cidade, nesta terça-feira (18). 

Os presos são: o pescador Celso Souza Marques, 54 anos; a comerciante Luciana Mendes Carneiro, 43 anos; o comerciante Fabrício da Silva, 48 anos; o funcionário público Renato Franco do Nascimento, 38 anos; funcionário público Renato Franco do Nascimento, 38 anos e o profissional administrativo Fernando Passos Fernandes, 44 anos. 

Campo Grande

Na Capital Morena foram presos preventivamente os empresários Douglas Geleilaite Breschigliari, Mauro Mayer da Silva e Izolito Amador Campagna Junior, 48 anos. 

O espaço está permanentemente aberto para as defesas de todos os citados.

Água Clara

Outro nome de destaque é Denise Rodrigues Medis, atual secretária de Finanças de Água Clara, acusada de envolvimento direto na manipulação dos processos licitatórios para favorecer empresas parceiras do esquema.

Ana Carla Benette e Jânia Alfaro Socorro, servidoras municipais lotadas na Secretaria de Educação, também foram alvos de mandados de prisão preventiva sob suspeita de participar das fraudes.

Malebolge

Os presos fazem parte de um grupo de 11 pessoas que tiveram mandado de prisão preventiva expedidos pela Justiça. O Gaeco também cumpriu 39 mandados de busca e apreensão em Água Clara, Campo Grande, Rochedo e Terenos.

A Operação do Gaeco se chama ''Malebolge'' e mira quadrilha em Rochedo e Água Clara, que direcionava licitações para empresas envolvidas. Os editais eram moldados por meio de simulação de competição legítima, em contratos que ultrapassam R$ 10 milhões. Câmaras municipais dessas cidades também receberam visitas do grupamento investigativo. 

Ainda segundo o MPE-MS, o esquema envolvia também o pagamento de propina aos agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, como ainda aceleravam os trâmites administrativos necessários aos pagamentos de notas fiscais decorrentes de contratos firmados entre os empresários e o poder público.

Muitas dos elementos obtidos na investigação vieram de outra operação, a Turn Off, compartilhadas por outro grupamento do MP, que é o Gecoc.

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