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Geral Rota Bioceânica!

Obra da ponte binacional já passa da metade e população vive expectativa do crescimento

Atualmente, o canteiro de obras conta com mais de 400 trabalhadores

05/11/2024 às 07h25
Por: Redação Fonte: Governo MS
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Foto: Álvaro Rezende
Foto: Álvaro Rezende

Cravada dentro do Pantanal Sul-mato-grossense, a porta de entrada da Rota Bioceânica avança sobre o rio Paraguai. A obra da ponte binacional, entre Porto Murtinho e a paraguaia Carmelo Peralta, segue a pleno vapor, com 60% dos trabalhos concluídos.

A projeção é de um cenário de oportunidades, onde desde já comerciantes, empresários e a população em geral vivem a expectativa de uma nova realidade para toda região.

Atualmente, o canteiro de obras conta com mais de 400 trabalhadores com atividades dos lados brasileiro e paraguaio do rio.

Os viadutos já foram finalizados e os pilares estão sendo implantados - 68% do lado do Paraguai e 59% do lado brasileiro. A expectativa é que a obra fique pronta no primeiro trimestre de 2026.

Os Benefícios Prometidos

Entre os principais benefícios apontados para os exportadores brasileiros está a diversificação das opções de embarque, que podem ajudar a regular preços, já que a redução no tempo na distância não seria é tão importante.

Por exemplo, uma carga que sai de Campo Grande com destino ao mercado asiático percorre atualmente cerca de 1.100km por rodovia (ou trêm) até Santos e outros 20.000km (11.000 milhas náuticas) até Xangai, enquanto que pela pela Rota Bioceânica, essa mesma carga percorreria cerca de 2.300km por rodovia até Antofagasta e outros 18.000km (10.000 milhas náuticas) até Xangai.

Já o Paraguai, que não tem saída direta para o mar, seria um dos maiores beneficiados, com acesso facilitado tanto ao Atlântico quanto ao Pacífico. O Chile, embora já banhado pelo Pacífico, também veria melhorias no acesso ao Atlântico, potencializando suas exportações. A Argentina, assim como o Brasil, também poderia otimizar a logística de seus produtos agrícolas e industriais com uma essa saída para o Pacífico.

O projeto, que já conta com recursos do novo PAC e investimentos significativos do governo brasileiro, visa não apenas melhorar a infraestrutura logística da região, mas também impulsionar o desenvolvimento econômico e a integração regional na América do Sul. Com a conclusão das obras, os grãos brasileiros passarão a contar com uma nova alternativa para competir no comércio internacional.

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