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“Jamais vou desistir de Campo Grande”, diz Rose que aceita “vontade soberana do eleitor”

A respeito do futuro, ela antecipou que tem convites para voltar para Sudeco e outros cargos

28/10/2024 às 07h49
Por: Redação Fonte: Edivaldo Bitencourt/O Jacaré
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Rose Modesto ressaltou a conquista de quase 210 mil votos: a vontade do eleitor é soberana - Foto: Divulgação
Rose Modesto ressaltou a conquista de quase 210 mil votos: a vontade do eleitor é soberana - Foto: Divulgação

“Jamais vou desistir de Campo Grande”, afirmou a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), na primeira entrevista coletiva após o resultado da eleição. Ela destacou que a campanha foi importante para mostrar “verdades que muita gente não sabia”.

Derrotada pela 2ª vez na disputa pela Prefeitura de  Campo Grande, Rose obteve 210.112 votos (48,55%), contra 51,46% da prefeita reeleita, Adriane Lopes (PP), que conquistou 51,45% (222.699). Em 2016, quando perdeu para Marquinhos Trad (PDT), a ex-superintendente tinha conquistado 169.660 votos (41,23%).

Rose destacou que optou por disputar a prefeitura, apesar de estar em um cargo importante para a Região Centro-Oeste, quando era superintendente regional do Centro-Oeste. “Tive coragem de colocar meu nome a disposição”, destacou.

Rose afirmou que construiu um plano de governo a partir de debate e ouvindo a população nos bairros. “Trouxe verdades para esta eleição, verdades que muita gente não sabia e é um direito de o eleitor saber”, afirmou.

Sobre a população ter optado pelo projeto de Adriane, Rose ressaltou que o “eleitor é soberano” e “tem o direito de escolher o que ele quer”. “Não vou desistir de Campo Grande. Jamais desistiria de Campo Grande”, afirmou.

A respeito do futuro, ela antecipou que tem convites para voltar para Sudeco e outros cargos, inclusive para trabalhar na iniciativa privada.

Presidente regional do União Brasil, ela lamentou a proliferação de fake news e o uso da inteligência artificial na campanha. De acordo com ela, houve uso de vídeos que, em questão de minutos, estavam sendo distribuídos em  mais de 600 mil telefones celulares por meio do WhatsApp.

Segundo a candidata derrotada, alguns eleitores não votaram nela no primeiro turno por causa do fake news e mudarem de ideia quando a ouviram, de que as notícias eram falsas.

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