Após o presidente Jair Bolsonaro reafirmar nesta 6ª feira (19.fev.2021) que haveria mudanças na Petrobras, sem especificar quais alterações seriam feitas, e que “jamais” iria interferir na empresa estatal e em “sua política de preço”, declarando que a população não pode ser surpreendida “com certos reajustes”, o presidente da República havia decidido destituir Castello Branco, depois de sua resistência a segurar o preço dos combustíveis diante da pressão dos caminhoneiros.
"O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco", diz a publicação.
A nota foi publicada em rede social como uma imagem, com cabeçalho atribuído ao Ministério de Minas e Energia. O texto foi publicado na página do ministério em seguida, quando Bolsonaro já havia feito a divulgação da troca.
Castello Branco foi uma indicação do ministro Paulo Guedes e vinha adotando uma gestão profissional, blindando a companhia de intervenção política.
Ele chegou a ser elogiado por Bolsonaro na semana passada, mas ontem o presidente mudou o tom, avisando em sua live que a postura de Castello Branco teria consequências.