Sete grupos representativos do Fisco (Febrafite, Anfip, Anafisco, Fenafim, Fenafisco, Sindifisco Nacional e Unafisco Nacional) enviaram aos candidatos a presidente da Câmara e do Senado uma carta solicitando prioridade na votação de uma reforma tributária. Leia a íntegra da carta.
"Para as entidades, as novas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal devem dar primazia à REFORMA TRIBUTÁRIA, a única capaz de produzir resultados imediatos e benfazejos como a geração de empregos, a justiça fiscal e o destravamento da economia, além de melhorar o ambiente de negócios com a simplificação de normas tributárias", consta em trecho da nota.
Na segunda-feira (25), o deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato a presidente da Câmara, afirmou que, se eleito, priorizará no primeiro semestre a votação da proposta orçamentária de 2021, da PEC Emergencial e da reforma administrativa.
Já a reforma tributária, hoje parada em uma comissão mista de deputados e senadores, deverá ficar para depois.
Carta aos candidatos
Leia a carta na íntegra que foi disponibilizada no site da FEBRAFITE:
As entidades do Fisco abaixo assinadas, certas da importância decisiva do Congresso Nacional no esforço de buscar soluções para os complexos e urgentes problemas nacionais em tempos de crise econômica e sanitária, no ensejo da retomada do funcionamento das Casas Legislativas, em fevereiro, dirigem APELO aos(às) parlamentares candidatos(as) à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para que deem absoluta prioridade à REFORMA TRIBUTÁRIA na agenda de votações de 2021.
O presente apelo expressa a preocupação das entidades das três esferas (federal, estadual/distrital e municipal) quanto à necessidade premente de, ouvindo os anseios da sociedade, recolocar o país nos trilhos do desenvolvimento econômico sustentável. Para as entidades, as novas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal devem dar primazia à REFORMA TRIBUTÁRIA, a única capaz de produzir resultados imediatos e benfazejos como a geração de empregos, a justiça fiscal e o destravamento da economia, além de melhorar o ambiente de negócios com a simplificação de normas tributárias.
Brasília, 26 de janeiro de 2021.